09/07/13

Carmina Burana

Carmina Burana, de Carl Orff, tocou ininterruptamente enquanto escrevi "D. Teresa de Távora, a Amante do Rei". Escolhi esta "banda sonora" apenas porque me transportava até ao ponto que eu queria, temporal, espacial e emocional, mas só hoje descobri que os "carmina burana" eram na verdade poemas de monges e eruditos errantes do século XIII, sobre o desejo, o dinheiro e o poder, encontrados em 1803 num convento da Baviera. Para prólogo, Orff escolheu uma invocação à deusa Fortuna, que poderia ter sido cantada pela "minha" Teresa...

"Ó Sorte
És como a Lua
Mutável,
Sempre aumentas
Ou diminuis;
A detestável vida
Ora oprime
E ora cura
Para brincar com a mente;
Miséria
Poder
Ela os funde como gelo.

Sorte imensa
E vazia
Tu, roda volúvel,
És má,
Vã é a felicidade
Sempre dissolúvel,
Nebulosa
E velada
Também a mim contagias
Agora por brincadeira
O corpo nu
Entregue à tua perversidade"
(in Wikipedia)

http://www.youtube.com/watch?v=QEllLECo4OM

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