Aqui, no refúgio das palavras, não há dor que não se cale em parágrafos, nem sofrimento que se sinta após o virar da página. Aqui se digere o que, lá fora, tritura o mundo e engole aqueles que, sem um refúgio, escrito, dito ou pensado, não têm forma de lutar contra a corrente.
É redutor, afinal, mas toda a tragédia não é senão palavras, e trespassá-la não mais do que reescrevê-la da forma que nos apraz.
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