Comparo muitas vezes a escrita de um livro com um nascimento de um filho que depois entregamos ao mundo. Recordo cada um dos meus "partos literários", e sinto muito os meus livros como filhos que depois se fazem ao mundo, uns com mais sorte do que outros, uns com mais aptidões, outros com mais fraquezas.
Este, é fruto de uma "gravidez" dura e de um "parto" difícil. Nunca um livro me tinha obrigado a um confronto tão grande com os meus medos e tabus. A um abalo tão forte nas minhas convicções. Cheguei a temer a destruição. Mas por vezes é importante deitar por terra tudo aquilo que em nós não tinha alicerces para resistir à dúvida. E reconstruir algo novo com aquilo que sobrou...
Conto convosco no dia 2...
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