29/10/13

Do ser e não ser

A estranheza de se ser é indissociável de uma vontade intrínseca - orgânica, até - de mudar o mundo a que não se sente pertencer.
A não-pertença pode gerar confusão. Solidão. Alienação. Mas quem se encontre no que se é (mesmo que se estranhe ser) entende que a inacção não é a outra face da sua moeda. Do outro lado do seu ser (mesmo estranhando-o) está a necessidade imperiosa de fazer o que tem de ser feito. E essa é a única forma de alguém que se estranhe entender porque se tem de ser...


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