07/01/14

Se a Vida fosse um Jogo

Talvez a Vida seja apenas um nível de um jogo maior, que desconhecemos. Jogados na Terra, jogamos a experiência do Amor, sem muitas vezes o sabermos. Jogados aqui sem saber porquê, sem sabermos quem somos ou o que podemos fazer, corremos o risco de pensar que este jogo é sobre Poder. Ou sobre Riqueza. Que o jogo é competição entre cada um de nós que aqui estamos, sem entender que fazemos todos parte de uma mesma equipa. Cada um com as suas qualidades, deveria não competir, mas procurar o seu posicionamento certo para que o jogo progrida. Cada jogador tem o seu espaço. Pode não marcar pontos, ou as suas jogadas não serem as mais extraordinárias, mas é sempre possível dar o seu contributo para o jogo. Ou prejudicá-lo, na verdade, porque até o mais insignificante dos atos terá sempre efeito sobre o todo.
Se a Terra for um jogo, cada um de nós é chamado a encontrar-se e a desenvolver o melhor de si para depois jogar no campo da vida e ajudar o coletivo a chegar mais longe. A vencer. Quiçá a saltar para um outro nível, transitar para um novo desafio que poderá ser sobre outra coisa qualquer...
Mas na Terra... na Terra o desafio é o Amor, e quantos homens não morreram já a tentar fazer-nos ver o que era tão óbvio. Esforçam-se até às entranhas, por vezes até arrastando multidões. Mas sobre eles os homens acabam sempre por construir novas verdades, erguer palácios, cristalizar opções, formalizar dogmas. Ah, humanidade cega... Que por cima do que era tão simples, renasce sempre (morre sempre?) na vontade de poder e na sede de riqueza. Na competição, na guerra e na destruição.
Andamos há tanto tempo a jogar o jogo errado e a pagá-lo com a própria vida...

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