- Pede o que quiseres, responder-te-ei nos teus sonhos.
A mensagem foi clara. Fechar os olhos e deixar-me levar. Nem sempre entendendo. Tantas vezes esquecendo. Às vezes, como hoje, percebendo.
- Quero saber o que é a vida.
Pergunta difícil, resposta impossível, pensei. Mas os sonhos levaram-me até ao cenário de uma casa onde um homem e uma mulher discutiam.
- A vida é ilusão. A vida é ilusão.
A imagem congelou. O homem e a mulher foram dela varridos. E, no cenário, um chroma feito de nada onde tudo poderia caber. Todos os cenários, todas as realidades, todas as vivências.
E acordo com a sensação de que a materialização é efetivamente uma ilusão. Uma experiência. Um filme onde fomos feitos personagens, mas personagens capazes de o moldar uma e outra vez, sempre de forma diferente, através das nossas improvisações. Sempre que mudamos, remontamos toda a história. Transformamos toda a teia numa nova teia... de ilusões.
O que é a vida?
Ilusão. Mas uma ilusão que nos permite ser o melhor de nós e fazer o melhor que soubermos pela ilusão de todos.
E um dia, quando a ilusão terminar, não haverá uma história, cenários ou personagens. Não haverá experiências. Somente aquilo que tivermos aprendido com a experiência da Ilusão.
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Em total sintonia... ;) Pedro Barbosa
ResponderEliminarNas múltiplas linhas de tempo se abre o que chamamos de "livre arbítrio", como uma narrativa plural no labirinto de um hipertexto... :) PB
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