E às vezes existir é tão somente isto
O vento na copa das árvores, uma música a tocar
Agora e sempre a possibilidade de todas as coisas
Rir, chorar, ser, experimentar
Escrevo porque gostava de ser e fazer tudo
Vivo porque, não podendo ser e fazer tudo,
posso ainda ser o que sou e fazer o quero.
E não sabendo ainda ao certo se escrevo para ser
Ou se sou para poder escrever
Sinto a brisa a tocar-me
Sinto o toque dessa música a beijar-me
e, sem nada saber ou já querer saber, deixo-me existir.
Sim, existir há-de ser isto.
Usufruir.
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