15/10/15

O meu regime

Na direita tenho uma mão
Que aperta as mãos de toda a boa gente
À esquerda uma outra mão
Que segura alguém numa dança envolvente

Nos extremos, a ponta dos dedos
Apontam o arco-íris a quem for descrente
E ao centro, tenho-me a mim
Aquela que ama, que sonha, que sente.

Aquela que idealiza um mundo
Sem jogos de poder, arrogância, cinismo
Onde todos dão o melhor de si
Porque acreditam, sem oportunismo

Um mundo de liberdade,
Responsabilidade e civismo
Onde um regime, a vigorar
Seria um só... o Humanismo.

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