28/05/13

O vulcão que habita em mim

Canto uma canção de embalar ao vulcão que habita em mim. "Sossega, meu bem", digo-lhe com carinho, amaciando a lava que se agita com o calor dos dias. Por mais que as palavras o serenem e os gestos o sosseguem, um vulcão jamais será uma planície. Haverá sempre o dia e a hora em que ele cuspirá fogo por ser quem é e como o fizeram. Não lhe canto com esperança de o mudar. Apenas para não o deixar entrar em erupção fora do tempo certo ou sem nada que justifique...

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