29/06/14

Da história da Humanidade

Do pouco que se sabe, até ao momento, da história da Humanidade, podemos dizer que o Homem...


... começou por "trabalhar" para o seu sustento e o sustento dos seus, protegendo os mais novos e os mais fracos.







Com a fixação à terra, as comunidades cresceram, evoluíram. Pobres e escravos, mesmo que mais novos ou mais fracos, trabalhavam para proveito das classes mais favorecidas.





E assim foi durante mais tempo, mesmo quando os escravos deixaram de ser escravos, porque os pobres continuaram a ser pobres. De vez em quando nascia o sonho de igualdade: todos tinham de trabalhar para proveito de todos. Mas, independentemente do regime que o tentava, como contrariar a sede de poder? O favorecimento? A estratificação? Os pobres continuaram a trabalhar para os mais ricos. Os países menos desenvolvidos continuaram subjugados pelos mais ricos (ou apenas esquecidos por eles). Às vezes pela guerra. Às vezes pela economia.




Em muitos países continua a lutar-se pela sobrevivência. Continua a haver escravos. Pobres, muitos pobres. Enquanto, no mundo dito desenvolvido, homens e mulheres trabalham dia e noite para produzir aquilo de que precisam mas também aquilo que era perfeitamente dispensável, consumindo desenfreadamente os recursos da Terra e criando no Homem falsas necessidades que alimentam uma economia ilusória. Uma economia que ano após ano deixa o Homem cada vez mais vazio, no seu sentido de existir. Os mais fracos deixam de interessar porque não produzem. As crianças não nascem porque não há tempo para elas.




Ao contrário de certas sociedades animais perfeitamente organizadas, o Homem ainda não encontrou o seu modelo social. Multiplica-se sem um sentido, sem responsabilidade, sem capacidade de visão. O que quer efetivamente a Humanidade para si? Que modelo a faria feliz, de uma forma global, planetária? Adaptada ao seu meio ambiente, sem o destruir?
O que pode ser isso de espécie humana e o que pode cada um de nós fazer para o alcançar? Esta deveria ser a pergunta que abriria todos os telejornais e o tema de todos os debates. Porque é nesta simples pergunta, de tão complexa resposta, que reside a esperança que resta para a Humanidade...



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